segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pode tomar vacina durante a gravidez



Depende. Existem vacinas que são indicadas para gestantes e fazem parte do pré-natal (como a do tétano e da difteria), as que podem ser usadas em situações especiais (como a vacina da raiva e hepatite B) e as vacinas que são contraindicadas para as gestantes (como pólio, tríplice viral e BCG).

A professora do departamento de Morfologia e Patologia da PUC-SP, Debora Rodrigueiro, explica que as vacinas contra-indicadas são as produzidas com vírus ou bactérias atenuadas. Essas ‘vacinas vivas’ não devem ser administradas em gestantes porque, em tese, podem ser agentes teratogênicos, ou seja, poderiam provocar aborto, atraso no desenvolvimento, malformações e deficiência mental por causa do contato do vírus ou bactéria com o feto.

Mas uma epidemia, por exemplo, pode mudar tudo. “Se houver risco significante de exposição à doença, como no caso de regiões endêmicas, a necessidade de vacina normalmente se sobrepõe a qualquer possível risco ao feto”, afirma o farmacêutico Rogério Hoefler do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim) do Conselho Federal de Farmácia.

“Recentemente a vacina contra rubéola foi considerada como não-teratogênica”, afirma Debora Rodrigueiro. Mesmo assim, ela continua contraindicada para gestantes pelo Ministério da Saúde. Polêmicas à parte, para evitar correr riscos é interessante que a mulher que planeja engravidar esteja em dia com a imunização, já que algumas doenças são muito perigosas na gestação. “Contrair rubéola na gestação acarreta em graves efeitos ao feto como surdez, paralisia e até deficiência mental”, diz Debora.

No caso de imunização inadvertida, o que normalmente acontece quando a gestante não sabe que está grávida, há um protocolo médico de acompanhamento que precisa ser seguido. Portanto, sempre siga as orientações do obstetra pré-natalista antes de se vacinar.

Fonte: IG.com

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