Desde sua primeira menstruação, é
recomendável que a mulher crie o hábito de consultar um ginecologista
regularmente. Essa é uma atitude preventiva essencial para que ela cuide da sua
saúde íntima e evite que alguma doença seja descoberta apenas em estágios
bastante avançados.
Um dos problemas que mais preocupa médicos e pacientes é, sem sombra de dúvida, o câncer, enfermidade que pode atingir os diversos órgãos do aparelho reprodutor feminino. Por isso, a mulher que se preocupa com a sua saúde, também aprende a se conhecer muito bem para identificar os primeiros sintomas de quando alguma coisa está errada.
De acordo com a especialistas em oncologia ginecológica , é preciso primeiramente entender que o aparelho reprodutor feminino é formado por um órgão externo (vulva) e outros internos (vagina, útero, trompas de falópio e ovários). "Todos esses órgãos são passíveis de desenvolver câncer e cada prognóstico irá levar a um tratamento específico", afirma.
Mauad explica também que a mama não é
considerada órgão do sistema reprodutor, embora esteja intimamente relacionada a
ele. "Nos países desenvolvidos, o câncer mais comum é o do endométrio, seguido
pelo câncer do ovário e depois, colo do útero, vagina e trompas. Já no Brasil, há diferentes dados de
acordo com a região, mas, ao que tudo indica, o mais frequente é o câncer do
colo do útero, seguido pelo do endométrio e ovário", esclarece.
Apesar da maior incidência de câncer na mulher ser mesmo o de mama, dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que, no ano de 2008, 4.812 mulheres brasileiras foram vítimas do câncer de colo de útero. Naquele ano, o câncer de mama contabilizou 11.860 mortes. "O que torna um câncer mais perigoso é seu comportamento, como ele se espalha para os outros órgãos. O câncer de mama tende a ser de pior comportamento se considerarmos casos iniciais, porque pode se espalhar pelo sangue e voltar mesmo depois de vários anos de tratamento", diz a médica.
Apesar da maior incidência de câncer na mulher ser mesmo o de mama, dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que, no ano de 2008, 4.812 mulheres brasileiras foram vítimas do câncer de colo de útero. Naquele ano, o câncer de mama contabilizou 11.860 mortes. "O que torna um câncer mais perigoso é seu comportamento, como ele se espalha para os outros órgãos. O câncer de mama tende a ser de pior comportamento se considerarmos casos iniciais, porque pode se espalhar pelo sangue e voltar mesmo depois de vários anos de tratamento", diz a médica.
Causas e sintomas
A ginecologista esclarece que todos os tipos de câncer apresentam sintomas quando em fases já avançadas. Portanto é imprescindível que as mulheres se submetam a exames periódicos de prevenção e detecção precoce. Alguns dos sintomas mais comuns em cada tipo de câncer do aparelho reprodutor feminino são:
Câncer do colo do útero:
A ginecologista esclarece que todos os tipos de câncer apresentam sintomas quando em fases já avançadas. Portanto é imprescindível que as mulheres se submetam a exames periódicos de prevenção e detecção precoce. Alguns dos sintomas mais comuns em cada tipo de câncer do aparelho reprodutor feminino são:
Câncer do colo do útero:
Segundo a especialista, esse tipo muitas vezes está relacionado à
infecção pelo vírus HPV,
transmitido sexualmente. No entanto, vários fatores de risco associados, como
tabagismo, uso de pílulas, higiene inadequada, mudança frequente de parceiros e
outras infecções concomitantes, aumentam o risco do aparecimento e progressão
das lesões pré-tumorais.
Em relação aos sintomas, o câncer de colo de útero geralmente provoca corrimento vaginal (às vezes sanguinolento), sangramento nas relações sexuais e dor pélvica em casos mais avançados. "As lesões iniciais e pré-tumorais, não causam sintomas e podem ser detectadas pelo exame ginecológico e pelo teste de Papanicolau", alerta.
Em relação aos sintomas, o câncer de colo de útero geralmente provoca corrimento vaginal (às vezes sanguinolento), sangramento nas relações sexuais e dor pélvica em casos mais avançados. "As lesões iniciais e pré-tumorais, não causam sintomas e podem ser detectadas pelo exame ginecológico e pelo teste de Papanicolau", alerta.
Câncer de
endométrio (corpo do útero):
De acordo com a especialista, o câncer de
endométrio geralmente está relacionado a desequilíbrios hormonais, obesidade na
perimenopausa e menopausa, diabetes e pressão alta. "Esse tipo de câncer também
pode ser induzido pelo uso inadequado de terapia hormonal para tratamento de
sintomas da menopausa", explica.
Câncer de vulva:
Câncer de vulva:
Na mulher jovem, o câncer de vulva, muitas das vezes, aparece
relacionado à infecção pelo HPV. Nas mulheres mais velhas, pode evoluir a partir
da coçadura crônica causada por alterações da pele da vulva. Esse tipo de câncer
apresenta como principais sintomas, além das coceiras crônicas, o aparecimento
de úlceras, feridas ou gânglios na região inguinal.
Câncer do ovário:
Câncer do ovário:
Para Mauad, no caso do câncer
de ovário, o fator hereditário é bastante determinante, apesar da doença também
se manifestar frequentemente em mulheres que não engravidaram, são inférteis e
fizeram múltiplos tratamentos para indução de ovulação. "Embora estes não sejam
os fatores causais, aumentam o risco", afirma.
É possível
prevenir?
A especialista explica que os
cuidados com alimentação, prática de exercícios físicos regulares e sexo com proteção, aliados à
atitude de evitar vícios, como o cigarro e o álcool, são medidas gerais que
ajudam muito a prevenir todos os tipos de câncer.
"Mas o grande aliado das mulheres no combate a esses tumores é o seu ginecologista. A realização de exames periódicos e orientação adequada sobre os cuidados a serem tomados nas diferentes fases da vida, é decisiva na luta contra o câncer feminino", finaliza Mauad.
"Mas o grande aliado das mulheres no combate a esses tumores é o seu ginecologista. A realização de exames periódicos e orientação adequada sobre os cuidados a serem tomados nas diferentes fases da vida, é decisiva na luta contra o câncer feminino", finaliza Mauad.
Fonte: Minha Vida
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